Alimentação saudável

Esse tema é patrocinado pela Bayer


Todos sabem que uma dieta saudável inclui muita fruta, verdura, legumes, grãos integrais, e restringe alimentos industrializados ricos em sal, açúcares e gorduras. No entanto, a alimentação saudável vai muito além da preocupação com o seu valor nutricional, ela envolve valores sociais, afetivos e sensoriais, desde a escolha dos alimentos, suas preparações, as características do modo de comer e do ambiente onde são consumidos, considerando as diferentes fases da vida e etapas do sistema alimentar.

PROTEÍNAS

São essenciais para a multiplicação e o crescimento das células e a integridade do código genético. Constroem novas células, regulam seu funcionamento, transportam nutrientes e defendem o organismo de doenças.
Fontes: carnes, leite, ovos, leguminosas (feijão, lentilhas, soja), cereais.

CARBOIDRATOS

São compostos químicos de átomos de oxigênio, carbono e hidrogênio, conhecidos como açúcares. Fornecem energia ao organismo.
Fontes: arroz, macarrão, pães, batata, cereais, açúcar e, em menor quantidade, frutas e verduras.

GORDURAS

São compostos orgânicos insolúveis em água. Podem ser de origem animal ou vegetal. Armazenam energia e transportam algumas vitaminas.
Fontes: óleos, azeites, manteiga, margarina, queijos amarelos, carnes, amendoins e castanhas.

VITAMINAS

São substâncias que precisam ser adquiridas pelo alimento fundamentais para o bom funcionamento das células. Regulam as reações químicas nas células, facilitam sua multiplicação, a absorção de outros nutrientes e a produção de energia.
Fontes: frutas, verduras, legumes e alguns tipos de carne e de peixe, como fígado, rins e sardinha.

MINERAIS

São elementos inorgânicos que são acrescentados no corpo, fundamentais para as reações químicas celulares e para fortalecer ossos, dentes e músculos.
Fontes: grãos, frutas, legumes, verduras e carnes.

É mato, mas se come: as PANCs

São mais de 10 mil espécies de plantas com potencial para se tornarem alimento que fazem parte da biodiversidade brasileira – uma das mais exuberantes do mundo. No entanto, as plantas efetivamente utilizadas na alimentação dos 206 milhões de habitantes do país não passam de 300. E as oferecidas nos grandes centros urbanos não passam de dezenas, como qualquer consumidor consegue comprovar. No caminho até o supermercado pode ser que ele tenha passado por algum canteiro com taioba, ora-pronóbis ou se admirado com um belo cacho de dente-de-leão (foto ao lado), mas dificilmente veria nessas plantas algo além de mato.

As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) estão por todos os lados, na cidade e no campo, mas se tornaram mais conhecidas a partir de 2008, quando o biólogo Valdely Kinupp cunhou o termo. Em menos de uma década, o chamado “mato de comer” vem ganhando adeptos entre chefs, gourmets, apreciadores de novidades gastronômicas ou simples curiosos.

A expressão “não convencional” deve ser entendida de forma relativa, pois entre diversas comunidades plantas exóticas a outros paladares fazem parte do dia a dia nesses locais há muitas gerações. Mas, em linhas gerais, as PANCs são espécies que não têm valor comercial devido a pouca procura e que pesquisas revelaram alto valor nutricional. Entram nesse grupo espécies como capuchinha (rica em vitamina A e C), bertalha (ferro, cálcio e fósforo), a folha da batata-doce (de efeito antioxidante e rica em nutrientes) e a araruta (fonte de vitamina B e redutora da pressão arterial), entre outras até então (des)tratadas como mato.

CADERNO DO PROFESSOR

Esse guia é o caderno do professor, que contém os conteúdos principais do projeto, além de propor atividades para serem realizadas em sala de aula com os alunos. Aqui é possível visualizar e baixar uma versão digital.

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